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Realidade fantasiada pelo desempenho adormece o pensamento reflexivo |
A crise econômica que explodiu em 2008 certamente contribuiu para a iniciativa cujo argumento era tão simples quanto contundente: "a falta de realismo no ensino, (...) o tratamento da matemática 'como um fim em si mesmo' teria transformado a economia numa 'ciência autista', perdida em mundos imaginários", já que o predomínio das teorias neoclássicas deu à formação dos universitários da área um perfil "dogmático, vedando espaço para a crítica e o pensamento reflexivo". A face mais perversa desse processo, cujo início data do Consenso de Washington, foi o distanciamento da realidade empírica associado ao delírio da especulação financeira em todo o sistema.
Não é preciso dizer que o embate surgido dessas propostas se traduziu na busca de alternativas pouco ortodoxas para corrigir os efeitos que a crise teve sobre as economias nacionais do mundo inteiro, em especial na Europa, que até agora não conseguiu se recuperar, embora todos os instrumentos utilizados para a correção dos problemas fartamente apontados pela mídia não tenham se afastado muito do receituário de sempre: restrição dos direitos sociais, enxugamento do estado etc etc etc... Nem mesmo os governos de extração socialista conseguiram escapar dessa lógica - e ainda agora, depois das eleições de maio na Espanha é possível observar o estado catatônico em que se encontra o capitalismo... (leia mais).
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