Estamos na véspera da vigência das novas diretrizes curriculares para os cursos de Jornalismo. Se têm fundamento os boatos que correm nas salas dos professores das universidades, tudo indica que o ministro da Educação, Fernando Haddad, deve sancionar a proposta apresentada ao Conselho Nacional de Educação. Com isso, encerra-se uma etapa na ampla discussão que há poucos anos dominou, pela 2a vez em pouco mais de uma década, o cenário das escolas onde a habilitação de Jornalismo era oferecida no âmbito dos cursos de Comunicação. Mas as novas diretrizes não acabam com o desafio que será, em cada curso, a implementação das mudanças necessária ao acompanhamento das novas possibilidades (é bom lembrar que diretrizes são apenas diretrizes; elas não significam qualquer exigência de seu cumprimento).
Pois foi pensando nessa perspectiva que sugeri o tema desta postagem para uma mesa que vai acontecer no Congresso de Produção Científica da Metodista, na manhã do dia 25 de outubro próximo. O paper apresentado (cuja íntegra estará disponível aqui no dia do evento) é uma reflexão sobre as perspectivas que os cursos têm daqui para frente e tomou por base a tradicional dicotomia existente entre a ideia de uma formação profissional específica, e uma outra, mais generalista, decorrente de sua inserção na área do conhecimento em que o Jornalismo se insere.
As conclusões apontam para a necessidade de uma revisão das práticas didático-pedagógicas utilizadas na configuração das estruturas curriculares. A proposta é a de que, com as novas diretrizes, os cursos se articulem em três núcleos - profissional, deontológico e cultural - capazes de superar esse que considero o principal dilema pedagógico dos cursos de jornalismo. O trabalho, portanto, é de natureza teórica e foi feito com base no material de pesquisa disponível em http://migre.me/5CAVW.
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