Pois bem, a definição é precisa pelo sentido desencontrado da manifestação - que só ganhou alguma lógica quando as palavras de xingamento dirigidas a Dilma e Lula tocaram na alma social profunda dos participantes. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, por exemplo, do alto do prestígio que lhe dá a posição que ocupa e desavergonhado de apoiar patrões, não teve qualquer constrangimento ao entoar o estribilho mal-educado: "que maravilha, a Dilma na prisão Papuda e o Aécio em Brasília". Fernando Henrique Cardoso foi o mestre de cerimônias disso tudo - uma pequena turba que reuniu o melhor do lumpen da inteligência da elite paulista sob o signo de posições ideológicas abolutamente consolidadas - a exemplo do que disse o yuppie anacrônico de apenas 28 anos: "troquei meu sagrado happy hour pelo Aécio Neves".
Legítima, democrática, espaço do direito à liberdade de manifestação, mas uma coisa feia, grosseira, despolitizada... Tomara que essa turma não vença o 2o. turno das eleições no domingo.
* Leia também a descrição que a noticia do UOL fez da "marcha" de ontem.
* Sobre a foto postada na abertura do blog: Fernão Mesquita, dono do Estadão, manda Venezuela se foder em ato pró-Aécio (Portal Fórum)
* Leia também a descrição que a noticia do UOL fez da "marcha" de ontem.
* Sobre a foto postada na abertura do blog: Fernão Mesquita, dono do Estadão, manda Venezuela se foder em ato pró-Aécio (Portal Fórum)
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