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Marcos Feliciano na foto inspirada do facebook |
Tive o desprazer de saber agora cedo o que o "pastor" Marcos Feliciano e o "deputado" Jair Bolsonaro pensam sobre a escolha do tema violência contra a mulher para a prova de redação do Enem realizado ontem. O desprazer não foi provocado pelo conteúdo raivoso das duas manifestações, um estado de destempero verbal que me faz supor o tamanho da violência interior que tensiona a vida desses dois caras...
Não foi por isso. O desprazer foi motivado pela lembrança de que são dois sujeitos que por algum desvio na curva da lucidez dos eleitores foram alçados à condição de parlamentares mesmo sendo, como são, absolutamente despreparados para estar onde estão.
Penso que todo mundo deve ler e guardar a matéria publicada no Estadão e arquivar o fac-símile da página de Feliciano no facebook. São documentos que registram o espectro de uma alternativa fascista que um segmento da sociedade brasileira consagra na legalidade parlamentar, ainda que não o legitime como argumento hegemônico na esfera pública... Mas é bom não relaxar: aconteceu de forma semelhante com Mussolini e com Hitler.
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