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Pressa em se submeter ao torturador Trump evidencia decadência da Inglaterra e sua condição de protetorado dos interesses dos Estados Unidos |
A Inglaterra desempenha hoje o triste papel de um país cujo estatuto no cenário internacional não é mais do que o de um protetorado do imperialismo estadunidense. Não bastassem as sucessivas provas de perda de sua soberania desde a guerra do Iraque provocada pelo pequeno George W. Bush e cujas razões foram comprovadamente mentirosas - como admitiu o próprio ex-primeiro ministro britânico Tony Blair - aparece agora adulando Trump em busca de algum tipo de alternativa para o colapso que o Brexit vai representar.
Com uma economia em estado falimentar, sem mercados para seus produtos, sem qualquer identidade nacional que a faça ser respeitada na diplomacia internacional, o país que um dia reverenciou Mahatma Gandhi nem de longe lembra a liderança que conquistou na luta contra o nazismo e na defesa da pluralidade étnica e política antes de Margareth Tatcher. Ao manifestar esse vergonhoso apoio - até agora o único no mundo todo - ao torturador Trump, a Inglaterra coloca-se no cenário internacional como um país de segunda ordem e merecedor de todo o boicote e repúdio dos movimentos sociais globais.
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