Doria é diferente, mas não tão diferente que possa sentir alívio pois ovos não lhe faltam nessa humilhante caravana que ele faz pelo país. Na verdade, a grande indagação que os paulistanos fazem sobre o prefeito diz respeito ao seu desempenho no cargo para o qual foi eleito. Até agora, decorridos 8 meses de sua posse, não é possível apontar uma única iniciativa sua que tenha beneficiado a cidade, que vive hoje em estado de abandono absoluto (exceção feita, naturalmente, aos renovados canteiros dos Jardins). Acusado de irregularidades graves no passado e acumulando denúncias de que aliena o patrimônio público em benefício de interesses privados de sua simpatia e amizade, Doria vai se esgueirando sob o ódio social que alimenta o tempo todo e o sentimento de vingança quase doentio que acumula contra o PT.
Penso nesse abraço de afogados como uma ameaça ao bem-estar social e à soberania popular. Não me escapa esse isolamento ao qual Doria confina Geraldo Alckmin nem me escapa que, em nome de um novo PSDB, Temer procure um fiador que o livre da cadeia. Trabalhando com fatos consumados, ambos os dois constróem um cenário midiático-populista que pode inviabilizar as eleições de 2018.
Leia ainda: * Após racha do PSDB na Câmara, Temer diz que "nós contra eles" não pode prevalecer (Uol) * Temer distribui afago a Doria e elogia "visão nacional" do prefeito (Estadão).
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