* Para quem não tem paciência de ler o post inteiro, sugiro apenas o sacrifício de acompanhar a verdadeira xaropada retórico-literária que Huck construiu para explicar sua renúncia à candidatura. Um textopretensioso,intelectualmente medíocre e inexpressivo que mostra do que o Brasil escapou: No rumo (Folha, 27/11/17).
* Por qual turbação do espirito grupos politicamente irresponsáveis podem sequer sugerir que um medíocre animador de auditório possa alçar ao nível da realidade a pretensão de ser Presidente de um grande País? Que tipo de cérebro têm pessoas que cogitam de tal disparate? Diogo Mainardi acha que Huck é o único candidato que serve para o Brasil. Parece que a turma de economistas ultra neoliberais do Partido Novo-Casa das Garças, também têm a mesma opinião, é o candidato natural dos restaurantes da Rua Dias Ferreira e Jardim Botânico. Em que mundo real vivem? Em que tipo de cultura politica recolhem ideias? Quais as credenciais para alguém ter a pretensão à Presidência de um grande País? (continue a leitura do texto de Andre Araújo publicado no GGN).
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O risco que o conservadorismo de bom gosto corre é o de levar ao Planalto um outro boçal, mas se isso servir para impedir a eleição de Lula, ora... por que não? |
O Brasil está diante de uma das maiores encenações políticas de sua história: a candidatura do pequeno Luciano Huck à presidência da República nas eleições de 2018. O jogo de cena montado em torno do assunto chega a ser infantil e só permanece na ordem do dia porque a mídia tradicional, envolvida como está desde o golpe com os interesses privados que controlam o governo, transformou Huck em sua criatura, imaginada como a única capaz de diminuir o favoritismo de Lula depois do fracasso em que se transformou o balão de ensaio Doria Jr.
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Apostas do jornalismo de aluguel colocam Huck ao lado do que há de pior na política brasileira |
Penso que é esse o contexto que explica a aventura da ISTOÉ com o número deste fim de semana. A revista opera a síntese de um semanário, mas permite que o analista perceba como esses vários eventos de mídia se associam na capa da publicação (costumeiro espaço dos piores escroques da política brasileira) ao mesmo tempo em que reforça para o leitor uma expectativa em torno da disposição do próprio animador de auditório em se lançar candidato.
Não deixe de ler outros textos sobre a aventura eleitoral do garotinho da Globo: * No rumo (Luciano Huck, na Folha) * Huck não passa de 11% de intenções de voto: leia em Luciano Huck recebe pesquisas mensais sobre 2018 (Estadão) * Estadão expõe Hulk ao ridículo com fake news sobre pesquisa (blog do Esmael) * Pós-verdade e ignorância histórica (Lira Neto, Folha) * Dossiê Huck: não se deixe enganar nenhuma vez (do blog).
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