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Judith Butler pensam que eu sou um pesadelo vindo para a cidade, mas eles estão no pesadelo de sua própria criação (leia aqui) |
Berenice Bento, via Outras Palavras
Minhas/meus amigas/os, estamos tristes. Acordar e levantar tem se tornado um ato heróico. Sabemos que nas horas que virão seremos tragados por notícias que nos dirão: desista, vá embora, este país acabou. Não falo em semana, meses, anos. Reduzo o tempo a dias porque tem sido assim, Um dia a exposição Queermuseu é proibida, no outro uma peça que coloca sabiamente Jesus reencarnado como uma travesti é censurada, no outro, um deputado cana que 'tudo está no seu lugar' para festejar a liberação do seu presidente mafioso de um processo de impeachment e, no mesmo dia, você, meu/minha amigo/a, talvez tenha tido sua conta na rede social atacada por alguém que te deseja a morte. Nós sabemos, eles/elas perderam, o medo. E nós também. A luta de raças, de classe, de sexualidades e gêneros dissidentes virou manchete. Acabou aquela história de democracia racial, homofobia cordial, relações sociais pautadas na imagem... (leia aqui o texto integral copiado de Outras Palavras).
Leia mais: * Enquanto Temer escapava de novo, "liberais" tentavam cancelar palestra (Vladimir Safatle, Folha) * Da novela da Globo a Judith Butler, a ofensiva feminista e a contra-ofensiva conservadora (El País) * Frota e MBL querem impedir palestra de filósofa em São Paulo (Revista Fórum) * Nota da Anpocs em defesa da presença de Butler no Brasil (Anpocs)
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