Posso estar enganado, mas o impacto da pesquisa que a
Folha publica hoje vêm em meu apoio:
se pudessem, 62% dos jovens brasileiros iriam embora do país. Trata-se de um registro que mostra o tamanho do crime que a política econômica posta em prática pelos articuladores e beneficiários do golpe contra a presidente eleita Dilma Rousseff tem causado. Ao lado da velhacaria instituída como padrão de conduta generalizada nos espaços de representação política e institucional, o resultado do levantamento vai muito além de uma motivação causada por dificuldades conjunturais: uma geração inteira de brasileiros quer ir embora porque é a sua cidadania que está sendo negada em todos os níveis do seu exercício.
O país, portanto, está diante de um crime - o da segregação social - que continua a ser praticado diariamente, inclusive com a conivência de setores do Poder Judiciário e de veículos de comunicação. Não é possível saber na perspectiva do tempo, o efeito que a postura evidenciada pelos entrevistados terá nas condições de suporte humano para qualquer projeto de desenvolvimento, a massa crítica e qualificada para a gestão das respostas aos desafios que certamente serão ainda maiores do que os do presente (
continue a leitura).
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