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Bem financiado e... |
A julgar pelo esperneio do MBL com a decisão tomada pelo Facebook de retirar da rede perfis falsos ligados ao movimento e que disseminavam notícias também falsas, parece que vai faltar o oxigênio da mentira para que o movimento se mantenha vivo: pode prevalecer a máxima que historicamente foi comprovada em articulações fascistas de outras épocas e lugares segundo a qual confundir e atemorizar a opinião pública é o principal combustível da mobilização autoritária. Aliás, foi Joseph Goebbels, esse precursor das fake news, quem sentenciou: de tanto se repetir uma mentira ela acaba se transformando em verdade.
Um conjunto de simulacros virtuais cujo objetivo parece ter sido, desde que o MBL surgiu, colaborar para que esse sentimento de ódio social e ideológico que vem nos acompanhando desde a conspiração contra Dilma se estabeleça como traço essencial da convivência política. Penso que não há nada de censório ou sequer arbitrário na decisão: a regra da liberdade de expressão é também a da transparência e a da honestidade nas informações que são veiculadas.
Um conjunto de simulacros virtuais cujo objetivo parece ter sido, desde que o MBL surgiu, colaborar para que esse sentimento de ódio social e ideológico que vem nos acompanhando desde a conspiração contra Dilma se estabeleça como traço essencial da convivência política. Penso que não há nada de censório ou sequer arbitrário na decisão: a regra da liberdade de expressão é também a da transparência e a da honestidade nas informações que são veiculadas.
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... mal acompanhado |
Sobre a decisão do FB até agora, no entanto, apareceu de tudo um pouco nas lamúrias neoconservadoras, desde o jornalista que se sentiu ultrajado pela violência contra as fake news do MBL (como se notícias falsas não fossem também violência) até o choramingo dos próprios líderes do movimento, agora decididos a ir a uma tal de contra-ofensiva na defesa não se sabe de quê.
Particularmente, penso que a questão a ser discutida é a serviço de quem está o MBL, pois se trata de um núcleo que, até aqui, não foi mais que massa de manobra de setores que no cenário político brasileiro - da área parlamentar à área empresarial - têm sistemática e organizadamente conspirado contra os direitos sociais e contra a democracia. Uma breve reconstituição de sua história, o elenco dos grupos que o financiam e a promíscua intimidade que proclama e exibe em torno disso, mostra que o MBL precisa ser depurado pelo Ministério Público Federal. Em nome de quem essa turma se organiza e age?
Leia mais: * O grupo da mão invisível (Piauí) * A morte do MBL no Facebook fica ainda mais patética com o chute dos antigos sócios do golpe (Diário do Centro do Mundo) * Censura no Facebook é mais que uma quebra de contrato (Folha) * Forjados na guerra, jovens do MBL questionam livre-iniciativa do Facebook e partem para o confronto (The Intercept) * Quem espalha desinformação? E quem não espalha? (El País) * O Facebook gestou o MBL (Piauí) * Fake news do MBL atingiam meio milhão de seguidores (postagem anterior do blog).
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