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Matéria do Estadão, em 1a página, mostra o comprometimento do jornal com uma mentira, embora, disfarçadamente, seus redatores tenham tomado o cuidado de aliviar o crime (leia a matéria que deu origem a esta postagem). As duas setas apontam, no mesmo texto, o paradoxo entre o que é fake (ou informação mal apurada, em verde) e o que pertence ao território incontornável da verdade, em vermelho. O miolo da matéria prova que Haddad não fez o que o título insinua (leia aqui). |
Vai demorar algum tempo para que os historiadores consigam reunir e sistematizar o farto material que comprova o envolvimento da nossa velha mídia com o processo de fascistização do Brasil nestes tempos difíceis que estamos vivendo. Até lá, no entanto, já é possível identificar a extensão do crime que está sendo cometido contra a sociedade brasileira: uma disposição generalizada de subserviência dos grandes veículos, invariavelmente à revelia de maioria seus profissionais, que já havia envergonhado a trajetória liberal dos nossos meios de comunicação na ditadura e que volta agora a se manifestar como um vício de origem que nossa sociedade imaginou extinto.
Leia mais sobre essa história: * Jornalismo Abjeto (postagem) * E o velho jornalismo passa o pano para Bolsonaro (Outras Palavras) * Globo se submete à censura de Bolsonaro e não repercute matéria da Folha (Fórum) * Globo minimiza reportagem da Folha (Uol) * Bolsonaro ameaçou cortar metade da verba da Globo (GGN) * Globo e Record se calam frente à denúncia de caixa 2 (Esquerda Diário) * Os bastidores do apoio do portal R7 a Bolsonaro (The Intercept) * No novo Brasil de Bolsonaro, o império de Edir Macedo é usado para intimidar jornalistas (The Intercept)
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