Contra corrupção e desastre social, Lula vence no primeiro turno
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A quadrilha: Milton Ribeiro (à direita de Bolsonaro) e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura (à direita de Ribeiro) |
Com a prisão do escroque Milton Ribeiro e de seus comparsas evangélicos é possível especular com um prognóstico que acentua essas conclusões: o sentimento de frustração que o bolsonarismo provoca em segmentos caudatários do discurso fascista. O resultado pode ser, caso essa hipótese se confirme, a emergência de uma maré popular irreversível que cresce na mesma medida em que denúncias de todo o tipo contra Bolsonaro e sua gangue se avolumam na mídia.
A conjuntura política que se desenha também inviabiliza (ou enfraquece) a possibilidade de uma ruptura institucional liderada por grupos militares que estariam dispostos a rifar o compromisso das Forças Armadas com a Constituição caso a vitória de Lula se torne incontornável. Um golpe sem respaldo algum da sociedade - exceto entre parcelas do empresariado e da classe média - exigiria um elevado nível de repressão que na altura a que chegaram os níveis de repúdio ao bolsonarismo soaria mais como um suicídio político nacional e internacional do que como uma solução.
Leituras sugeridas: * Quem são os pastores e o ex-ministro presos pela PF? (BBC) * Não foi por falta de aviso: o apagão (Piauí) * Planalto teme desdobramentos de investigação e delação de Milton e pastores (G1) * Reprovação de Bolsonaro entre os evangélicos cresce e vai a 39% (Estadão).
Atualização Intercept: * Bolsolão do MEC: esquema pode custar reeleição e dar cadeia Atualizações Uol: O áudio de Milton Ribeiro Atualizações do G1: * Esposa de ex-ministro afirma que Milton Ribeiro sabia da operação * Pastor ameaça destruir 'todo mundo'
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