Não quero discutir o conteúdo do livro paradidático distribuído para as 3as. séries das escolas públicas, nem quero saber das cifras que envolveram a operação. Quero apenas ponderar sobre o extraordinário mau gosto da "obra", o caos semântico e semiótico que ela traduz, o horror das imagens. Disse o governador que o caso é mais grave que o anterior, quando os estudantes foram informados sobre 2 Paraguais e nenhum Equador num material de Geografia. Não sei se o caso é mais grave, mas certamente é muito mais feio.
Não consigo imaginar como esse embrutecimento estético e conceitual pode servir ao ensino.
Em tempo: o organizador do livro dá a sua versão dos fatos no blog dos quadrinhos, de Paulo Ramos (Leia aqui).
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