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Intimidade e prazer: no encontro frustrado com o ministro Levy, Antonio Palocci, um dos ideólogos das práticas neoliberais do governo, é afagado pelo empresário José Antonio Martins, da Marco Polo, na foto de Mastrangelo Reino (Folhapress) |
Essa esperança era pura ilusão - como geralmente acontece com as esperanças. Olhando de perto para o que está sendo posto em prática, não se trata de ajuste coisa nenhuma. O que está sendo posto em prática de forma deliberada é um modelo que resgata o que há de pior na história da economia brasileira: uma obsessão pela manutenção das disparidades sociais e uma defesa quase que intransigente do parasitismo do empresariado (ainda que não declarada). No final das contas, o equilíbrio das contas públicas e as consequências monetárias disso só irão beneficiar os lucros dos bancos, os exportadores, os latifundiários e a burguesia rentista que nem precisou votar no Aécio...
É fácil entender: o aumento da arrecadação previsto com a elevação de impostos desta semana, somado ao veto da correção da tabela do imposto de renda, são medidas de natureza recessiva cuja consequência mais importante é a retração do mercado consumidor. Com isso, é o desemprego que cresce, como já antecipou a OIT em relação aos próximos 3 anos, enquanto se mantém inalterada a orgia das desonerações (R$ 100 bilhões em 2014), os subsídios dos empresários com recursos públicos e os cortes nos projetos sociais... Parece mentira...
Leia ainda: * Baque no emprego e renda em 2015 * O reajuste do ajuste brasileiro * Seguro desemprego é benefício ultrapassado, diz Joaquim Levy * Em entrevista ao Financial Times, Levy reforça compromisso com reformas
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É fácil entender: o aumento da arrecadação previsto com a elevação de impostos desta semana, somado ao veto da correção da tabela do imposto de renda, são medidas de natureza recessiva cuja consequência mais importante é a retração do mercado consumidor. Com isso, é o desemprego que cresce, como já antecipou a OIT em relação aos próximos 3 anos, enquanto se mantém inalterada a orgia das desonerações (R$ 100 bilhões em 2014), os subsídios dos empresários com recursos públicos e os cortes nos projetos sociais... Parece mentira...
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