A iniciativa do governo federal, tomada com o objetivo alegado de proteger o emprego dos trabalhadores é, na verdade, um plano de custeio do capital com duas ordens de recursos. Em primeiro lugar, com dinheiro do FAT (leia aqui a crítica à MP feita por um dos conselheiros do fundo); em segundo, com o sacrifício dos salários uma vez que uma parcela da redução prevista terá que ser mesmo suportada diretamente pelo trabalhador.
O resultado é uma espécie de alívio para as empresas - em especial as montadoras de automóveis - que veem suas margens de lucros protegidas, inclusive as fartas parcelas de dinheiro que são religiosamente remetidas anualmente para suas matrizes no exterior (leia a respeito a matéria do jornal Valor Econômico publicada no final de 2014 sobre a sangria que o capital estrangeiro provoca anualmente na economia brasileira).
O resultado é uma espécie de alívio para as empresas - em especial as montadoras de automóveis - que veem suas margens de lucros protegidas, inclusive as fartas parcelas de dinheiro que são religiosamente remetidas anualmente para suas matrizes no exterior (leia a respeito a matéria do jornal Valor Econômico publicada no final de 2014 sobre a sangria que o capital estrangeiro provoca anualmente na economia brasileira).
Não é difícil entender esse isolamento político em que vive a presidente Dilma...
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