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Vale a pena a agressão à Humanidade da Arte em nome de qualquer moralidade religiosa? |
O fato é uma dessas trapalhadas repletas de significados que volta e meia nos assustam, mas é perigoso na sua concepção - cuja lógica não é exclusiva da Itália. Agora mesmo, aqui no Brasil, a iconoclastia evangélica acaba de dar mostras da intolerância que a inspira quando um garoto de 13 anos, devidamente doutrinado pela "teologia" da Universal do Reino de Deus, destruiu imagens católicas numa igreja de Duque de Caxias, no Rio. Imaginem só esse pequeno boçal solto no museu do Vaticano ou no Duomo de Milão... É um terrorismo de outra espécie e que também nos ameaça: anda de braços dados com os impulsos que levam militantes do Estado Islâmico à destruição de templos e monumentos que não fazem coro com sua loucura santa.
A matéria sobre o que ocorreu na Itália foi publicada no jornal El País - As estátuas cobertas em Roma ou quando a complacência ofende - e vale a pena ser lida pela fina ironia com que nos deixa envergonhados, todos nós, italianos, brasileiros, iranianos, sírios...
* Leia também As estátuas vestidas, artigo de Mario Vargas Llosa publicado no El País.
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