Aposentadoria privada: os sons que vêm do Chile
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Exemplo do modelo neoliberal de aposentadoria, o Chile barbarizou a vida dos trabalhadores |
O grande escândalo é que, logo de 35 anos deste sistema "revolucionário," os grandes beneficiados não têm sido exatamente os trabalhadores, e sim as empresas administradoras. Dados da Comissão Bravo, responsável por fazer um diagnóstico do atual sistema chileno de pensões, demonstram que os primeiros trabalhadores que contribuíram desde o princípio com esse sistema, que deverão se aposentar entre os anos 2025 e 2035, não receberão, em média, mais do de 15% do valor mensal com o qual contribuiram nos últimos 10 anos.Além disso, existe uma grande diferença entre as pensões que recebem as mulheres e aquelas recebidas pelos homens, com prejuízo destas (continue a leitura).
Desafio a dois economistas
Outras Palavras: No domingo passado (17), os economistas Marcos Lisboa e Samuel Pessôa malharam, com razão, o Judas da vez: a tal da Nova Matriz Econômica (NME). Na entrevista em que criou o termo, em 2012, o então secretário de Política Econômica, Márcio Holland, enumerou os pontos de ruptura com as políticas vigentes entre 2006 e 2010: “Essa matriz combina juro baixo, taxa de câmbio competitiva e uma consolidação fiscal ‘amigável ao investimento'”, o que, junto à “intensa desoneração dos investimentos e da produção”, garantiria a retomada do crescimento. Em seu artigo, Marcos Lisboa e Samuel Pessôa elencam 12 medidas que distinguiriam os governos petistas desde 2009, após a saída do ministro Palocci da Fazenda. Para não apagar da história o caseiro Francenildo, lembremos que a saída de Palocci se deu em 2006, quando se iniciou um momento ímpar na trajetória de crescimento do país, com forte expansão do emprego e diminuição das desigualdades salariais (continue a leitura da matéria de Laura Carvalho e ainda: Dívida do Brasil é a que cresce mais rápido na América Latina, do Estadão, e O pato da Fiesp e o liberalismo tupiniquim, de Carta Capital).
Globo pede o fim da Universidade Pública para acabar com o déficit fiscal
O desvario do jornal O Globo e o cinismo com que defende causas anti-sociais e contrárias aos interesses da sociedade brasileira chegou hoje a um ponto que transita entre a bobagem e a piada. Num texto carregado de frases vazias e aparentemente escritas com o objetivo de sensibilizar o senso comum, o jornal repete a ladainha de que a universidade pública é espaço para privilegiados e o seu fim - com a introdução generalizada do ensino superior pago - seria o melhor caminho para acabar com o déficit fiscal. Vale a pena ler a íntegra desse que é certamente um documento fidedigno do caminho que as elites do impeachment traçam para o país.* Continue a leitura das matérias
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