Com o caso Eduardo Guimarães, Moro atravessa o Rubicão, por Luis Nassif (GGN)
Vamos entender porque, para efeito da Lava Jato, o caso Eduardo Guimarães torna-se um divisor de águas – da mesma maneira que o episódio da condução coercitiva de Lula.
O episódio Lula, mais a vazamento dos grampos de Lula e Dilma, afastou de vez a presunção de isenção da Lava Jato e mostrou seu alinhamento com o golpe de Estado em curso.
A condução coercitiva de Eduardo Guimarães expõe de forma inédita o uso do poder pessoal arbitrário de Moro para retaliar adversários. Não se trata mais de luta política, ideológica, de invocar as supinas virtudes da luta contra a corrupção para se blindar: da parte de Sérgio Moro, a operação atende a um desejo pessoal de vingança (continue a leitura).
Leia ainda: * Crime de Eduardo Guimarães foi informar Lula sobre a ação da PF (GGN) * A hipocrisia por trás da condução coercitiva de Edu Guimarães (Cintia Alves, GGN) * Estado de exceção: a forma jurídica do neoliberalismo (Rafael Valim, GGN) * Caso do blogueiro reacende debate sobre métodos de Moro na Lava Jato (El País) * Sérgio Moro recua e exclui de processo nome de fonte do blogueiro Eduardo Guimarães (El País).
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