Práticas corruptas de empresários infestam a legislação e favorecem a
sonegação fiscal sob proteção do Refis
Semana passada, auditores da receita federal definiram o novo Refis como "um tapa na cara da nação". Não é para menos: o processo de renegociação das dívidas fiscais das empresas - desenvolvido às custas de um rombo que inevitavelmente recairá sobre as costas da sociedade - não só "estimula a sonegação" (uma vez que concedem um prêmio para o devedor), mas cria uma anomalia econômica que desfavorece a concorrência (já que dá à empresa devedora uma folga de caixa que a deixa em condição privilegiada no mercado).
A denúncias (leia aqui), no entanto, não esgotam a sangria a que o Estado brasileiro está sendo submetido no atendimento do empresariado parasita que apoiou o impeachment. Com a clara demonstração da fragilidade de Temer, constantemente nas cordas pelas sucessivas denúncias de que se trata de um facínora, os golpistas esfaqueiam o interesse público como podem e buscam tirar vantagem em qualquer oportunidade. O resultado é fácil de ser entendido: o Brasil está sendo desmontado para atender os interesses de quem que está ao lado do governo numa tal voracidade que até mesmo pessoas físicas e igrejas passam a se beneficiar das vantagens de uma sonegação lealizada:
* Assesssor do Planalto e relator da proposta aderem ao novo Refis (Folha) * Câmara a prova perdão de dívidas tributárias de Igrejas no novo Resfis (Folha) * Perdão a dividas de igrejas, a nova barganha no Congresso (El País) * Enquanto povo debatia um homem nu, Câmara passou a mão na bunda do povo (Sakamoto, Uol) * Com 2a denúncia, lista de pedidos de parlamentares vai além de emendas (Uol)
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