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Eleições italianas e crescimento de formas de manifestação política que refletem disposição totalitária de gestão do Estado fazem renascer a percepção de que em situações de grave crise social o fascismo arregimenta pela sedução catártica que inspira em segmentos descrentes da eficácia do regramento democrático da representação política |
Artigo de Massimo Recalcati / IHU Unisinos, 6/3/18
Para Pasolini o "novo fascismo" não tinha nada a ver com as organizações fascistas renascidas após o fim da Segunda Guerra Mundial e da Libertação, mas com o poder de plasmar as vidas e as consciências que o novo "sistema dos consumos" tinha conseguido produzir a partir dos anos 1960. Essa tese geral - em si talvez questionável - tem o mérito de emancipar o fascismo do problema da sua eventual reorganização política - que de acordo com Pasolini era um fenômeno totalmente residual - para reconduzi-lo a um grande tema antropológico: estamos tão certos que os seres humanos amam mais a sua liberdade que as suas correntes?
O artigo é de Massimo Recalcati, professor das universidades de Pavia e de Verona, publicado por La Repubblica, 01-03-2018. A tradução é de Luisa Rabolini (leia aqui o texto integral)
Leia ainda: * Desejo e fascismo contemporâneos (Zizek, Outras Palavras) * O fascismo: mais do que nunca, um desejo presente (Frederico Feitoza, UCB) * Uma Itália antissistema, antieuro e anti-imigração (IHU) * Itália: duro recado à austeridade europeia (Outras Palavras) * Não é justo falar mal de Bolsonaro e alisar eleitor (Blog do Josias, Uol).
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O artigo é de Massimo Recalcati, professor das universidades de Pavia e de Verona, publicado por La Repubblica, 01-03-2018. A tradução é de Luisa Rabolini (leia aqui o texto integral)
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