Michel Temer completou neste sábado dois anos na Presidência da República. Fechou o período como um sujeito rejeitado, instrumento nas mãos dos grandes interesses financeiros e executor das iniciativas que, a mando dos empresários, transformaram o Brasil num deserto de direitos sociais e trabalhistas, com a contrapartida do desemprego, da estagnação econômica ao lado da especulação financeira, a emergência do conservadorismo fascista...
Na entrevista que o jornal que mais o defende publica (leia aqui), Temer não se dá por achado: promete que ainda vai tentar este ano, em parceria com o presidente eleito, aprovar a reforma da Previdência, um dos projetos que tentou por em prática sem qualquer representação das urnas para que o fizesse como aconteceu com a reforma da CLT, com a PEC do teto dos investimentos públicos a com a privatização das riquezas nacionais. É um herança da qual não vamos nos livrar tão cedo.
O blog traz duas páginas especiais que inventariam o noticiário sobre o descalabro que os dois anos de Temer representaram. Além disso, sugere também a navegação pelo elenco de medidas cujo único objetivo foi favorecer o capital em detrimento dos cidadãos. Não há como ignorar: o Brasil está há dois anos nas mãos de uma gangue de mal-feitores.
Leituras sugeridas: * Razões estruturais da crise brasileira * Era Temer: a destruição do Brasil * Áreas sociais pagam a ganância de bancos e empresas * A situação brasileira em breves tópicos (Le Monde) * Spreads abusivos e lucros extraordinários - uma relação de amor (Le Monde) * O golpe de 2016 e o mar agitado da História (Le Monde).
E ainda: * O contexto internacional do golpe: O novo tipo de golpe de estado: um seriado em três temporadas (El País).
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