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Paulo Whitaker, Reuters
"Não há perda de reputação porque reputação tucana
já é péssima" (Exame)
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Todos estão à venda, todos podem ser comprados
A aliança PSDB com o que se convencionou chamar de "centrão", um aglomerado de partidos de aluguel, verdadeira vergonha da política brasileira, mostra até que ponto chegou o cinismo dos golpistas para se manter no poder. Sob a orientação de Michel Temer, provavelmente o maior embuste da nossa história, as siglas que deram sustentação ao seu governo durante esses dois anos de liquidação dos direitos sociais e da soberania nacional, aproximaram-se da chance que tinham de se manter no poder e se aliaram a Geraldo Alckmin na campanha para a presidência da República.
O ex-governador paulista não se fez de rogado: disposto a vender a própria alma para ver se consegue superar a ridícula preferência que o eleitorado demonstra por seu nome, recebeu de bom grado a oferta. Neste final de semana, nas costas do povo brasileiro, essa aliança de facínoras loteou o butim eventual, caso Alckmin seja eleito.
A desfaçatez, no entanto, tem um custo. Ela é tão acintosa que nem mesmo nas fileiras da direita a cumplicidade está sendo bem vista, exceto, claro, entre os agentes financeiros - que estão pouco se lixando para o que sobrar do Brasil. Resta saber como é que essa gangue vai driblar o eleitor...
Leia mais: * Alckmin se alia aos corruptos (Exame) * Após desviar de Dporia e vender alma ao "centrão", Alckmin tenta chegar lá (Sakamoto, Uol) * Com cenário externo e aliança Centrão-Alckmin, dólar fecha em queda de 1,7% e bolsa sobe 1,4% (Estadão).
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