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Artigo de Luiz Gonzaga Beluzzo (Carta Capital via IHU) mostra que mudanças nascem superadas |
Reforma da Previdência apresentada por Bolsonaro é anacrônica
Na embolada do (des)ajuste promovido pelos paladinos do conservadorismo econômico, a inteligência brasileira, ou a falta dela, está a se afogar nas esperanças angustiadas da reforma.
Entre tantas propriedades milagrosas da Reforma, a mais proclamada é a volta do crescimento vigoroso amparada nas expectativas favoráveis dos mercados, embevecidos com a coragem e presteza do novo governo. Finalmente, dizem, um governo empenhado em exorcizar definitivamente o demônio do desequilíbrio fiscal.
Os desconfiados que ainda deambulam nos vazios das certezas indagam de seu bom senso se a badalada Reforma tem mesmo as virtudes apregoadas urbe et orbi. Não há como negar os propósitos de maior equidade das reformas propostas, à exceção dos golpes assentados nos miseráveis amparados pelos Benefícios de Prestação Continuada e nos trabalhadores rurais (continue a leitura).
Atualizações: * Proposta é boa, diz presidente do Itaú (Estadão) * Previdência pede mais Lula que Stroessner (Valor) * Na cama com o inimigo (Outras Palavras) * A cruel demolição da previdência social (Unisinos) * O jabuti de Paulo Guedes (Estadão via J.Pedriali) * Reforma mostra que Guedes é keynesiano (Carta Capital) * Reforma da Previdência ignora o descompasso entre vida longa e vida saudável (Folha) * Reforma tira a Constituição reajuste de aposentadoria e pensão pela inflação (Folha) * A Previdência e o mito da externalidade (O Globo)
Outras leituras sugeridas: * O governo apresenta suas armas, mas terá resistência (Outras Palavras) * A intencional discrição de Paulo Guedes (Le Monde) * Governo inclui "cavalo de troia" para destruir previdência (GGN) * Se Bolsonaro insistir apenas na privatização e na Previdência, economia continuará em baixa (Valor) * Previdência testará serventia de Bolsonaro (Valor) * Quatro pontos polêmicos da proposta (BBC) * Matéria de 2017, mas atual: Devedores da previdência devem quase 3 vezes o déficit do setor (Exame).
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