Investigações da CPI e embate com STF mostram governo Bolsonaro como um esgoto a céu aberto
Tenho acompanhado alguns momentos da CPI do Senado que investiga os crimes de responsabilidade de Bolsonaro praticados antes e durante a crise sanitária que o Brasil ainda vive. Não tenho mais nenhuma dúvida sobre os resultados da peça acusatória que sairá do relatório de Renan Calheiros, em que pesem o esforços acobertadores da facção que procura proteger o capitão todas as vezes que aparece mais alguém para apresentar evidências de que estamos diante de um presidente desqualificado, um presidente e toda a gangue que o acompanha, inclusive seus familiares.
No entanto, o cinismo se constituiu na armadura amoral e imoral dessa turma, dadas as evasivas e mentiras com que os convocados (convidados ou indiciados) respondem (ou silenciam) diante das questões que lhes são apresentadas, numa evidente demonstração de seu comprometimento com os crimes que estão sendo apurados. O paradoxo é transparente e a opinião pública - a julgar pelas pesquisas recentes - já reflete a consciência que adquiriu do engodo de que foi vítima nas eleições fraudulentas de 2018.
Nas matérias indicadas abaixo, procuro reunir os indícios que mostram o estado de decomposição do bolsonarismo e sua responsabilidade no agravamento da crise institucional.
* Maximiniano se retrata para evitar prisão, mas CPI mostra comprometimento de Ricardo Barros com a Precisa (RBA) * Bolsonaro quer impedir STF de abrir inquérito contra ele (Folha) * Advogado de presidente arma barraco em restaurante de Brasília (Folha) * Nunes Marques protege suspeito da CPI (Correio do Povo) * Comissão Arns denuncia Aras por acobertar Bolsonaro (RBA) * Radical católico espanhol treinou extrema direita brasileira (Intercept).
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