Bravatas e desespero colocam o genocida Bolsonaro perto do fim
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Jogando as últimas fichas para escapar da punição por seus crimes, o maior pulha que já governou o Brasil aproximou-se do seu afastamento |
Multidões não são um fenômeno raro na história. Ao contrário: em sucessivos momentos de crises de representação política e em torno da crença de que um governo totalitário pode salvá-las, as massas abrem mão do poder de discernimento e de decisão e colocam-se nas mãos do discurso irracional do messianismo; tornam-se selvagens. Foi assim na Alemanha nos anos 30, na Itália nos anos 20, no Japão da II Guerra; está sendo assim agora no Brasil. O arroubo sanguinário de Bolsonaro neste 7 de setembro repete a receita do fascismo, mas vem associado a algumas variáveis que lhe dão fôlego: aquela mídia que o construiu, a parcela do empresariado que o financia, o desemprego, a fome, as quase 600 mil vítimas fatais do covid-19, o medo e... a vilania das Forças Armadas que, numa pusilanimidade nunca vista, asseguram a permanência no governo de um bandido.
Como disse um colunista político em algum informativo que acompanhou a cena brasileira hoje, a lógica é da sucessão dos eventos: um dia depois do outro. No final da liturgia que inverteu a dignidade da data nacional, os efeitos da sanha do capitão já podem ser vistos: a unanimidade vai na contra-mão do que Bolsonaro pretendia e tudo indica que hoje ele está mais próximo de ser afastado do governo do que estava ontem.
A antologia parcial: análises políticas publicadas hoje:
* Governo Bolsonaro não tem nada a perder, acabou (G1) * O mais golpista de todos os discursos (Uol) * Bolsonaro foi para matar ou morrer. A 2a hipótese ficou mais provável (Uol) * Doria adere à campanba pelo impeachment (G1) * Bolsonaro, um presidente sem escolhas (Carta Maior) * Juventude não vai a atos fascistas (Uol) * Partidos do centrão decidem consultar bancadas sobre impeachment (CNN) * Congressistas veem Bolsonaro acuado e pressão maior por impeachment depois de fala golpista (Uol) * Nas ruas, 7 de setembro encheu; nas redes #flopou (Piauí) * Os dois brasis (RBA).
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