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Indiferença com o sofrimento do povo: a marca de uma instituição sem rumo |
Justiça condena executores militares, mas Bolsonaro justifica ação criminosa
Um dos episódios mais emblemáticos do desvio doutrinário e disciplinar do Exército brasileiro recebeu da própria Justiça Militar uma dura advertência: a condenação de 8 soldados que executaram com 257 tiros o músico Evaldo Rosa e o catador Luciano Macedo
(leia aqui).
O fato ocorrido em 2019 mostra o nível a que chegou o fosso que as Forças Armadas construíram nas suas relações com a sociedade brasileira, em especial pelo apoio que têm dado aos desmandos do governo Bolsonaro e pela indiferença indisfarçável que exibem em relação aos desajustes que transformaram o Brasil num dos países mais desiguais do mundo. O cenário do crime evidencia a metamorfose de uma força institucional em força de ocupação.
Leia mais: * Justiça trata como execução o que Bolsonaro chama de mero incidente (Josias de Souza, Uol) * Terrorismo de sofre derrota com condenação de militares assassinos (Sakamoto, Uol).
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