O que está em jogo nas eleições municipais de SP
➥ A candidatura Boulos ➥ Ricardo Nunes e a ameaça bolsonarista # A cidade privatizada # A crise humanitária em SP e o abandono das políticas de proteção social
Assembleia realizada no porão do navio decide qual o rato que fica com o guizo (na gravura magistral de Gustave Doré)
# O desvio para o centro nas eleições é ilusão (Hugo Boghossian, Folha) # A desilusão progressista e a nova realidade (Wilson Gomes, Folha)
# Malafaia: Bolsonaro é covarde (JC) # Por que isso?(G1)
# Tarcísio: Bolsonaro é o nosso líder (Folha)
# Quem apoia quem - por enquanto (Uol)
# Marçal: só apoio Nunes se ele me pedir desculpas (G1)
# "Boulos deve ganhar", diz o ex-coach (Folha)
# Bolsonaro por Marçal não é só troca de liderança (Intercept) # A imprensa e as eleições # O último Datafolha antes do I turno # Análise do I turno e perpectivas do II # No II turno, a história é outra
# Reflexões sobre as eleições (Antonio Augusto de Queiroz) # O que as eleições nos dizem (Esther Solano)
# Boulos pede prisão de Marçal (Folha) # "Médico" que assina laudo já foi acusado de falsificar diploma (Folha) # Marçal diz que instagram já removeu post (Uol) # Malafaia pede prisão de Marçal (Folha) # Coordenador da campanha de Nunes solidariza-se com Marçal (Folha) # Seria Marçal o novo homem da 'capa preta'?(Le Monde)
Datafolha: Nunes, 27% - Boulos, 25%
# Datafolha: Nunes tem só 16% de eleitores comprometidos (Joelmir Tavares, Folha) # Futuro de São Paulo está nas mãos do eleitor indeciso (Josias de Souza, Uol)
Estilo barraco Marçal-Nunes deixa pista livre para crescimento de Boulos
AtlasIntel: Boulos 28,3% - Nunes 20,9%
# Resultados da manhã desta 2a fazem Nunes mudar intenção de fugir do debate do Flow
Uma eventual e indesejada reeleição de Nunes pode jogar São Paulo em catástrofe humanitária
O que esperar de um prefeito de São Paulo
A poucas semanas da eleição, precisamos trocar o destempero pelo equilíbrio e focar no que realmente importa para cuidar de uma cidade.
Datafolha: Nunes, 27%; Boulos, 26%
Fora da margem de erro com 19%, Marçal estaria fora do segundo turno se eleições fossem realizadas hoje.
Eleição em SP e no Rio: anatomia da decadência de Bolsonaro
Os riscos da extrema direita: autoritarismo, violência e corrosão da democracia
Num contexto de eleição de Trump nos EUA e de prefeitos como Pablo Marçal em São Paulo, que funciona como carta coringa das forças de extrema direita, a crítica dissidente voltaria a ser sitiada, assim como as instituições e culturas capazes de produzi-las.
Narrativas e eixos morais na disputa pelo eleitorado paulistano
Escolha diante de cada eleitor não se resume apenas a quais discursos melhor refletem suas preferências ou quem apresenta as melhores propostas. Márcio Moretto Ribeiro, Folha (acesse)
Márcio Moretto Ribeiro
Professor na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP), é coordenador do Monitor do Debate Político no Meio Digital
As eleições de outubro para a Prefeitura de São Paulo revelam as narrativas morais que os candidatos constroem para moldar suas visões sobre a cidade e seu futuro. Para entender melhor essas narrativas, recorremos às abordagens teóricas que elucidam o papel da moralidade na política.
Em "Moral, Believing Animals: Human Personhood and Culture", Christian Smith argumenta que os seres humanos são essencialmente "criadores de histórias" —seres cujas identidades são moldadas por narrativas morais que dão sentido ao mundo. No contexto político, cada candidato constrói uma narrativa específica para convencer os eleitores de que sua visão é a mais legítima.
Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB) - Bruno Santos/Folhapress
Guilherme Boulos (PSOL), por exemplo, apresenta uma narrativa de uma cidade marcada por profundas desigualdades sociais e econômicas, onde o espaço urbano reflete injustiças estruturais. Ele vê São Paulo como uma cidade de extremos —com riqueza concentrada em poucos bairros e precariedade nas periferias. Sua proposta é reconfigurar a cidade, com forte intervenção pública para garantir moradia, saúde e educação. Boulos defende um espaço de acolhimento, inclusão e justiça social, rompendo com a lógica do privilégio.
Em contrapartida, José Luiz Datena (PSDB) vê São Paulo como uma cidade à beira do caos, assombrada pela violência e pela corrupção. Sua narrativa é de uma cidade sitiada, onde a ordem precisa ser restaurada com medidas punitivas. Ele defende um governo focado na segurança pública, no combate ao crime e à corrupção, para que a lei e a ordem prevaleçam.
Tabata Amaral (PSB), por sua vez, adota uma abordagem intermediária, reconhecendo tanto as desigualdades da cidade quanto seu potencial de inovação. Propõe uma narrativa de reconciliação, onde a educação de qualidade e a inclusão digital rompem com a desigualdade. Sua ideia é uma São Paulo conectada e moderna, com uma administração eficiente e próxima das necessidades da população.
Segundo Jonathan Haidt, em "A Mente Moralista: Por que pessoas boas são segregadas por política e religião", progressistas e conservadores enfatizam diferentes eixos morais. A narrativa de Boulos é progressista por se alinhar aos eixos de cuidado/dano e justiça/trapaça, focando em proteger os vulneráveis e combater a desigualdade. Em contraste, a narrativa de Datena é conservadora, destacando os eixos de autoridade/subversão, lealdade/traição e santidade/degradação, com apelo à ordem e à segurança.
Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, previsivelmente defende a continuidade e a estabilidade administrativa. Sua abordagem é de um conservadorismo moderado, que prioriza a eficiência e a manutenção das estruturas existentes, evitando mudanças radicais. Ele se posiciona como o candidato capaz de assegurar a eficiência na administração pública, sem recorrer a retóricas extremas.
Por fim, Pablo Marçal (PRTB) é o candidato mais enigmático. Embora se apresente como conservador para atrair eleitores bolsonaristas, sua retórica mistura rebeldia e empreendedorismo, aproximando-se mais da teologia da prosperidade do que dos valores conservadores tradicionais. Como outsider, ele defende que São Paulo precisa se libertar das amarras do "sistema" e se reinventar com inovação, mentalidade empresarial e eficiência. Marçal promete transformar a metrópole, promovendo uma visão em que o sucesso depende principalmente da iniciativa empreendedora e da determinação individual.
Tanto as visões progressistas quanto as conservadoras representam opções legítimas para o eleitor. Contudo, é diferente quando um candidato recorre a estratégias que desestabilizam o processo democrático, deslegitimam as instituições e fomentam a polarização e o caos.
Assim, a escolha diante de cada eleitor paulistano não se resume apenas a qual narrativa melhor reflete suas preferências ou quem apresenta as melhores propostas para a cidade, mas também a quem demonstra respeito pelos eleitores, pelos adversários e pelos ritos democráticos.
Papai, papai, papai!!!!
Marçal: o filho bastardo
Na Piauí, Fernando de Barros e Silva traça o perfil de um dos maiores embustes que a sociedade brasileira gerou no território da representação política.
Preterido até segunda ordem por Jair Bolsonaro e seus filhos, Pablo Marçal, apesar disso, pertence à família. Podemos chamá-lo de Zero Um e Meio. Ele é uma espécie de filho bastardo, capaz de provocar crises de ciúme nos irmãos, sobretudo em Carlos, o Zero Dois, a quem chamou de “retardado”, e atrapalhar os planos do pai, por ora (e cada vez menos) oficialmente aliado a Ricardo Nunes na disputa de São Paulo (continue a leitura)
Se fosse apenas um transtorno na vida do clã Bolsonaro, não precisaríamos perder tempo com Marçal. O coach, no entanto, virou o grande assunto e o maior problema da eleição paulistana. Foi, de longe, o candidato que mais cresceu nas pesquisas em agosto. No final do mês, dividia a liderança da corrida à prefeitura com Guilherme Boulos, do Psol, e Nunes, do MDB. Algo inusitado para alguém que concorre pelo nanico PRTB contra o prefeito, montado na máquina e amparado por uma coligação de doze partidos, e o candidato das esquerdas, apoiado pelo PT e apadrinhado pelo presidente da República.
Já vimos esse filme. Sem partido forte nem conexões políticas nos estados, praticamente sem tempo de televisão ou dinheiro do fundo eleitoral, Jair Bolsonaro venceu a eleição de 2018. Sua coligação quixotesca, chamada “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, reunia o obscuro PSL e o mesmo PRTB de Marçal, que na ocasião abrigava o general Hamilton Mourão.
Marçal, que despreza os partidos e defende as candidaturas avulsas, proibidas pela legislação brasileira, não tem nem coligação. Sua chapa é puro-sangue. No lugar do general, a vice-candidatura agora é ocupada por uma policial militar. Além de trazer Jesus no nome, Antônia de Jesus Barbosa Fernandes é uma mulher negra. “Negra, da periferia, de Pirituba. Entrou nesse cenário para trazermos essa igualdade entre as raças. Não tem nenhum vice negro aqui, a não ser na minha candidatura”, gabou-se Marçal, dirigindo-se aos demais candidatos no debate promovido pelo Estadão. (Em protesto ao comportamento do coach, que desrespeitou seguidas vezes as regras daquele encontro, Nunes, Boulos e José Luiz Datena, do PSDB, decidiram não participar do debate seguinte, da revista Veja, deixando para Tabata Amaral, do PSB, a tarefa de enfrentar sozinha o franco atirador.)
Chegamos a esse ponto. Datena, o arquiconhecido apresentador do circo televisivo, um tipo demagogo e grosseirão, juntando-se ao coro dos indignados com a falta de compostura de um dos adversários, justamente aquele diante do qual ele, Datena, ficou parecendo peça de museu, uma figura do passado. Na cidade em que foi gestado, e de onde vieram seus principais quadros, o PSDB merecia um fim menos constrangedor, menos patético. O contraste entre o candidato da tevê, obsoleto, e o candidato das redes sociais, hiperconectado ao espírito do tempo, não podia ser mais didático.
Até 6 de outubro, data do primeiro turno, ainda há muita coisa para acontecer. E em São Paulo pode acontecer tudo. Enrolado com a Justiça Eleitoral, Marçal ainda pode ter sua candidatura cassada. Abatê-lo pela via judicial a essa altura, no entanto, só iria reforçar a tese já disseminada entre os bolsonaristas de que a política brasileira é um jogo de cartas marcadas. O PT e Lula sabem o que isso significa. Permanecendo na disputa, Marçal pode ainda sucumbir à artilharia pesada dos adversários, que irão usar a tevê para bombardeá-lo de todas as maneiras, e derreter na reta final. Esse seria o cenário Celso Russomanno. Mas Marçal pode também seguir competitivo e forte, como demonstrou nas últimas semanas, chegando ao segundo turno e eventualmente se elegendo prefeito da maior cidade das Américas. Seria o caso de ainda considerá-lo um azarão?
Depois que Bolsonaro foi eleito (e perdeu a reeleição por um triz), depois que entregamos o país ao pior de nós, depois de descobrir diante do espelho que somos, que nos tornamos ou admitimos ser também isso, ninguém tem o direito de subestimar o potencial político e a capacidade de predação de nenhum aventureiro de extrema direita.
A candidatura de Pablo Marçal nada tem de acidental. Não parece episódica, não é inconsistente nem, muito menos, café com leite. Ele não é o Padre Kelmon da autoajuda. Se foi escalado na largada para difamar Boulos e servir como linha auxiliar de Nunes, Marçal rasgou o script. Ao ascender, provocou uma reviravolta num jogo que parecia encaminhado, instalando uma cunha profunda na aliança entre o prefeito e Bolsonaro. Marçal é uma versão atualizada do bolsonarismo e hoje representa uma opção de poder, por difícil que seja digerir tal fato.
A Faria Lima já está digerindo. Como informou Ana Clara Costa, minha parceira no Foro de Teresina, o podcast da piauí, o movimento de revoada de Nunes para Marçal começou antes do final de agosto. Um desses investidores disse a ela que o Brasil pobre precisa abraçar urgentemente o credo do empreendedorismo que Marçal encarna e vocaliza. É hora de deixar de lado não só a luta de classes, essa velharia, mas também o estado assistencialista, os programas de transferência de renda, toda a tralha que estimula a indolência e inibe a ambição. Na cabeça do farialimer, a faxineira, o servente de pedreiro, o catador de lixo – todos precisam despertar o vencedor que dorme dentro de si.
À luz do que aconteceu na sociedade brasileira nos últimos anos, da vitória da mentalidade de província, do encurtamento do horizonte histórico do país, da deterioração da política e do sentimento antissocial que vende o “cada um por si” (e daí?) como ideal de vida –, à luz de tudo isso seria estranho que na esteira de Bolsonaro não surgisse alguém da mesma laia. Um tipo descompromissado com a verdade, refratário à civilidade, que incita a intolerância em nome da família e delinque gritando liberdade, um bárbaro que se apresenta como instrumento (mito? coach?) de uma cruzada político-religiosa contra “o sistema corrompido”. Marçal é esse tipo.
Como o BolsoDoria de 2018, que elegeu o governador de São Paulo, o BolsoNunes é um casamento de conveniência. As noivas dizem sim no altar de olho no dote do rapaz, mas se julgam superiores ao noivo sem modos. O bolsonarismo de raiz as trata como prostitutas e não costuma perdoá-las. Marçal é hoje o porta-voz desse sentimento, à revelia do próprio Bolsonaro. O pobre capitão está em apuros, precisa do apoio do Centrão para manter viva a esperança de ser anistiado politicamente e afastar, ou ao menos reduzir, a possibilidade de ser preso por seus crimes.
Marçal não tem esse problema. Inclusive porque já foi condenado por integrar uma quadrilha que limpava a conta bancária de pessoas incautas usando a internet. Ele era o sujeito que conhecia os meandros tecnológicos do desfalque. Chegou a passar alguns dias preso, mas o crime prescreveu. Essa foi a origem de sua bem-sucedida carreira nas redes sociais, que ele sabe manobrar como poucos.
Um currículo assim notável pede uma pós-graduação no crime organizado para ficar completo. Temos isso também. Uma reportagem da Folha de S.Paulo trouxe à tona uma gravação na qual o presidente do PRTB, fiador da candidatura de Marçal, declara envaidecido ter sido o responsável pela soltura do traficante André do Rap, um dos líderes do PCC. Em outra passagem da conversa, ele sugere que seu motorista seria aliado de Francisco Antônio Cesário da Silva, vulgo Piauí, ex-chefe do PCC na favela de Paraisópolis.
Assim como o então tesoureiro do PL na época do escândalo do mensalão se chamava Jacinto Lamas, o presidente atual do PRTB se chama Leonardo Avalanche. Lamas e Avalanche. Não falta poesia à nossa desgraça. Fica a sugestão para uma dupla caipira.
Todos sabemos que o PL de Jair Bolsonaro e o PRTB de Pablo Marçal são legendas de fachada. Na vida real, o partido de Bolsonaro sempre foi a banda podre da polícia, a milícia, o partido do amigo Adriano da Nóbrega. Até nisso Marçal é o legítimo herdeiro do pai que hesita em assumi-lo. Afinal, o Escritório do Crime e o PCC empreendem no mesmo ramo de negócios.
Dossiê São Paulo eleições 2024
cenários
Os planos de governo dos candidatos à prefeitura de SP
O debate na Gazeta
Marçal e Nunes empurram debate para o terreno da escatologia política e transformam sucessão paulista em arenga fascista. # Leia a cobertura do Uol
Leia ainda: # A feitura de um viral eleitoral (Daniel Bergamasco, Piauí). Assista também: A dimensão do 'fenômeno' Marçal: # Vídeo com João Cézar de Castro (247)
# A autofagia da extrema direita e o fogo contra Marçal (José Roberto de Toledo e Thaís Bilenky, Uol)
Processos judiciais ameaçam a candidatura de Marçal
O processo de naturalização de Marçal
# Luis Nassif (GGN)
# Tábata Amaral detona Marçal: é possível que o próximo debate (talvez apenas entre os dois candidatos) seja o ponto de virada da campanha (assista e divulgue o vídeo abaixo)
"Vai pegar fogo". Internautas associam Silas Malafaia e bolsonaristas a queimadas em SP
Convocação para ato bolsonarista publicada nas redes sociais do pastor foi interpretada como “apito de cachorro”.
Entenda a guerra que está por trás entre Marçal e os Bolsonaro
Hoje, a maior pedra no sapato da família Bolsonaro não é Lula nem o PT, mas Pablo Marçal, o coach que até ontem era um fervoroso bolsonarista
O amor e não Marçal é que pode derrotar Boulos
A direção de campanha de Boulos, pautada por slogans vazios e a tática do não-enfrentamento, se esgotou. Tábata assumiu com competência a linha de frente antifascista, diante do espaço vago. Há pouco tempo para o candidato progressista mudar e abandonar a marquetagem
Pesquisa Datafolha: # Boulos tem 23%, Marçal vai a 21% e Nunes tem 19%
# Crescimento da candidatura divide bolsonaristas (Uol)
# Marçal cresce entre bolsonaristas, evangélicos, brancos e pardos (Folha) # E subtrai votos de Nunes entre evangélicos (Folha)
# Quais os danos causados por Marçal (Nexo)
# Tirar Marçal da eleição é difícil. Justiça deixará o eleitor decidir (Uol)
# Engajamento em Marçal cai sem adversários no debate (Terra)
# Denúncia de envolvimento com PCC racha bolsonarismo (Uol)
# Marçal indicava vítimas a quadrilha e sabia de fraude (Artur Rodrigues, Folha)
# Pablo Marçal pagou por vídeo negativo de Boulos nas redes sociais (Intercept)
# O que explica o crescimento de Marçal (Carta Capital)
Candidatos influencers operam numa lógica não abarcada nem pela lei nem pela política
# Ainda sem estudos que o expliquem com bons fundamentos, fenômeno dos influenciadores na esfera pública transforma-se em pêndulo eleitoral à margem de projetos políticos e ideológicos. # Leia o artigo de Amarilis Costa (Carta Capital)
Boulos, Datena e Nunes desistem de debate com Marçal
Os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB) e Ricardo Nunes (MDB) desistiram de comparecer ao debate de hoje (19/8) promovido pela revista Veja e ESPM com apoio do instituto Paraná Pesquisas (# leia mais)
# IA pode ser uma ameaça ao Brasil nas eleições (DW) # Tábata quer impugnação da candidatura de Marçal (Carta Capital)
O debate no Estadão (14 de agosto)
Eleições São Paulo, 2024
# André Singer: a eleição em SP será decisiva para todas as forças políticas. Acesse Encontros piauí
Em relação à pesquisa anterior, Nunes perdeu 2%, Boulos e Datena subiram 2% cada um
Quaest: Nunes, Boulos e Datena têm empate triplo para Prefeitura de SP
Pesquisa Quaest divulgada hoje (30/07) mostra empate triplo entre Ricardo Nunes (MDB), Datena (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) na disputa para a Prefeitura de São Paulo (leia mais na matéria do Uol)
# Eleições municipais: a batalha política de 2024. Igor Felippe Santos (leia no Opera Mundi)
# Quem Nunes obedece? (leia mais)
São Paulo: Eleições 2024
Sakamoto: Marta faz Boulos subir 10 pontos no 2o turno e Mello sangra Nunes
Quando os eleitores são informados de que Marta Suplicy (PT) será candidata a vice-prefeita de Guilherme Boulos (PSOL), a intenção de votos no segundo turno da chapa passa de 36% para 46%. Enquanto isso, ao ser informado de que o coronel Ricardo Mello (PL), apontado por Jair Bolsonaro, será o vice de Ricardo Nunes (MDB), a intenção de votos da chapa cai de 43% para 36% (leia mais)
# Tucano lança pré-candidatura para tentar barrar Datena (leia no Uol)
São Paulo: Nunes tem 26,9% e Boulos 24,7% das intenções de voto, diz Paraná Pesquisas
Com margem de erro de 2,6 pontos percentuais, os dois pré-candidatos estão empatados tecnicamente (Instituto Paraná Pesquisas, 19/7/24).
Mulheres negras são maioria nas igrejas evangélicas paulistas
Maioria dos evangélicos é contra pastor indicar voto
Segundo o levantamento, 33% dos evangélicos da capital do estado sequer concordam que religiosos ocupem espaços de poder. Leia na Carta Capital.
Identitarismo enfraquece capacidade política da esquerda
Grupos distorcem obras de intelectuais com tribunais em redes sociais e reduzem colonialisno a homem branco. Leia Leonardo Avritzer na Folha